sábado, 29 de outubro de 2011

DIA D (RUMMOND) : 31/10

(Rio de Janeiro)

Carlos Drummond de Andrade
31/10/1902 - Itabira - Minas Gerais
                 17/08/1987 - Rio de Janeiro - RJ - aos 84 anos



Sem título - Rosan


Gostaria de deixar aqui uma singela homenagem a Carlos Drummond de Andrade, por ocasião da comemoração da data de seu nascimento: dia 31 de Outubro, carinhosamente apelidado de "Dia D"...

Drummond foi o primeiro escritor e poeta brasileiro que me cativou e com quem aprendi a apreciar a vasta literatura deste país...
Vim para o Brasil já adulta, sem siquer conhecer uma palavra da lingua portuguêsa e sem nada saber da literatura, cultura e costumes deste país. Na época, eu era Tradutora-Intérprete (minha primeira formação) e até aprender razoavelmente o português, eu dava aulas para estrangeiros nos idiomas que eu conhecia, driblando a necessidade de um português fluente. Com facilidade para idiomas, aprendi rápido, apesar de manter um leve sotaque que persiste até hoje...

Porém, com o passar do tempo, percebi algo curioso: eu podia, claro, ler e apreciar as obras da literatura brasileira, mas só de uma forma  intelectual;  eu não conseguia "degustá-las", sentir-lhe o aroma, o gosto...elas não me afetavam, não tocavam minha alma... havia uma distância que parecia intransponível... Me continuavam estrangeiras...De forma que sempre acabava dando prioridade a autores cujos idiomas eu dominava, me sentia a vontade, em casa...

Até que um dia, conversando com alguém, comentei sobre isso e a pessoa me respondeu: "É uma pena, você não sabe o que está perdendo... tente a poesia... leia Drummond de Andrade...". Acolhi o desafio... O primeiro livro que se apresentou foi  Amar se Aprende Amando... O título me cativou...

E aqui estou eu, tanto anos depois, prestando uma homenagem ao poeta que me cativou, me encantou, me fez sonhar, companheiro de muitas horas solitárias, o poeta que soube, com palavras suaves, sensíveis e delicadas, desfazer o feitiço ...



Sem título - Rosan

AO POETA QUE TOCOU MINHA ALMA E SOUBE DESPERTÁ-LA,
MEU MUITO OBRIGADO E MINHA IMENSA GRATIDÃO...


 
 Álém das postagens recentes, também publiquei alguns poemas de Carlos Drummond de Andrade, que me são especialmente caros, na Página "POESIA E PROSA" (que você acessa no topo do blog).  Com o tempo, com certeza, mais e mais poemas serão acrescentados...

Para quem quiser saber mais, sugiro acessar:   http://www.carlosdrummond.com.br/
com belos depoimentos e o próprio Drummond falando...

Rosanna Pavesi

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

NOTAS SOBRE FRACASSO...

Marte - Rosan


SOBRE O FRACASSO...

Em uma sociedade onde o que mais se encontra - e se busca - são fórmulas, proposições e receitas mágicas para alcançar o sucesso, falar sobre fracasso se coloca na contramão das demandas coletivas...

É fácil constatar na história que família, sociedade e coletivo exigem e se interessam somente pelo sucesso. Onde o único lema é o sucesso, o sucesso torna-se assim um dever: temos que vencer, seguir em frente, sempre, a qualquer custo...
 Na chamada consciência coletiva e suas demandas, a possibilidade de fracasso não entra.

Quando acontece um revés que poderíamos sentir como um fracasso, muito rapidamente fugimos disso, sem nos dar conta de que, muito provavelmente, esta seria uma magnifica oportunidade e a melhor forma de evitarmos, ou prevenirmos novos fracassos. Não conseguimos ver o fracasso como um possível aliado, provendo reflexão e amadurecimento psicológico.

Como tema, o fracasso não está na moda: palavra pesada, evitada, nem mesmo pronunciada, cria desconforto e traz inquietude, temor, um certo desassossego. Frente a uma sociedade polarizada exclusivamente no sucesso, o termo fracasso está reprimido e descartado.

Assim foi que uma frase se fez voz e presença:
"Tudo a que se resiste, persiste..."

Resistir ao medo do fracasso, faria o fracasso desaparecer ou tornaria este medo maior ainda?
A busca exagerada de sucesso seria uma das formas de aquietar o medo do fracasso?
E por que temos tanto medo do fracasso?
E por que precisamos "ser um sucesso" a qualquer custo?
Sem sucesso, acaso deixamos de existir?
Uma coisa é certa: onde quer que o sucesso esteja, o fracasso também sempre estará por perto, e viceversa...
Se eu não sou um sucesso, eu seria necessariamente um fracasso?
Como falar em vitórias, derrotas, ganhos, perdas, empreendimentos bem e/ou mal sucedidos sem confundir o ter com o ser?

Recentemente, duas frases chamaram minha atenção:

"10 anos sem vitória e o fracasso nunca me subiu à cabeça..."
(folder de divulgação de uma artista plástica)

"Mais amor, dinheiro, saúde e sucesso: O segredo está aqui!"
(na capa de uma Revista de Atualidades)

Na primeira frase, o que me chamou a atenção foi o trocadilho entre as palavras sucesso e fracasso: achei original e interessante...
Sim porque tanto o sucesso quanto o fracasso, quando sobem à cabeça, quando tomam conta de nos, podem ter efeitos nefastos. Se o sucesso pode nos deixar inflacionados, vaidosos, seguros e até arrogantes para além da medida, o fracasso por outro lado pode nos deixar arrasados, abatidos, desmotivados e frustrados, também para além da conta.

Na segunda frase, o que me chamou a atenção foi a palavrinha "mais" : o apelo sedutor, para se ter mais disto, daquilo, do outro...O segredo revelado que vai mudar a nossa vida!
Ao que tudo indica, ter amor, dinheiro, saúde, sucesso, não é o suficiente... precisamos ter mais...

O que nos remete todos a uma vala comum: salvos alguns raros privilegiados, ninguém tem o bastante, somos todos deficitários...Viver bem, aproveitar aquilo que já se tem não é o suficiente: isto hoje recebe o nome de acomodação, resignação, falta de ambição e outros rótulos mais...Uma voracidade insaciável, uma fome de "mais" que envenena o presente, e sempre nos remete ao desejo de um futuro com mais disto, daquilo, do outro... Na maioria das vezes, não somos um fracasso, nem fracassamos, mas é preciso nos fazer sentir que isto não é o bastante, para desejar, alcançar, consumir, ter,  mais e mais...Se sair bem, não é o suficiente, precisamos ser um "sucesso"...

Talvez W. Shakespeare tenha razão ao escrever que :

"SOFREMOS DEMAIS PELO POUCO QUE NOS FALTA E
ALEGRAMO-NOS POUCO PELO MUITO QUE TEMOS"
(W. Shakesperare)

Não se trata de fazer a apologia do fracasso, mas sim de devolver a esta experiência humana a sua legitimidade, seu lugar dentre as possibilidades, sua dignidade, seu valor e, principalmente, retirar-lhe o rótulo de "inimigo"...

A meu ver, é preciso sair de uma perspectiva exclusiva e demasiadamente triunfalista. É preciso, de certa forma, reconciliar-se com a possibilidade de fracasso e diferenciar-se dela: ter um revés, um fracasso, não significa que nos somos um fracasso, mas sim que talvez o fracasso veiu para nos ensinar algo, promover uma reflexão sobre aquilo que pauta - ou deveria pautar - nossas atitudes perante a vida  como um todo.

 "ser um sucesso" seria  a única possibilidade de alegria e gratificação?





Rosanna Pavesi

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Helen Fisher tells us why we love + cheat | Video on TED.com

Helen Fisher tells us why we love + cheat | Video on TED.com





A Paixão - Rosan
 "POR QUE AMAMOS E TRAIMOS..."

A Antropóloga Helen Fisher fala sobre um assunto inesgotável e que sempre desperta nosso interesse: O AMOR...Explica, a partir de seu ponto de vista, a evolução do amor, suas fundações bioquímicas e sua importância social, cobrindo três eixos principais: o desejo sexual, o amor romantico, o apego e a interação ( ou não) desses  fatores. 
Também  comenta a influência dos anti-depressivos sobre os três elementos acima e chega a conclusões surpreendentes...

VIDEO COM LETREIROS EM PORTUGUÊS"



Rosanna Pavesi

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

PARA A MULHER



O Jardim de Afrodite - Rosan



PARA A MULHER

"Mulheres vão em busca do grande amor,
Enfrentam a noite escura da dúvida, da dor...
As perseverantes com a força de suas almas,
A delicadeza e sabedoria de seu espírito,
Vestidas de coragem e seus pés iluminados
Ora pelo extasiante encanto do amor
Ora pelo etéreo canto do noivo amado.
Continuam fortalecidas sempre na certa direção.

As vazias, frágeis, insensatas se aprofundam
Na escura amplidão, sem certa direção.
Suas almas confusas, não reconhecem o canto
A luz emanada do amor do coração.
Vagam em uma inútil busca
Encontram medo e solidão
E seguem iludidas por luzes
Soltas, ocas, frias, sem salvação.

Enquanto as mulheres repletas de luz
Abastecidas do óleo balsâmico que alimenta
O brilho da candeia eterna,
Iluminando a caminhada da vida,
Saciando a sede na fonte da inspiração
Se deleitam nas infinitas possibilidades
Do grande amor."

(Dirce Schüler)




Rosanna Pavesi

domingo, 9 de outubro de 2011

O SONHO...


A Pérola do Amor - Rosan


O SONHO E A LÓGICA 



"O SONHO DESPROVIDO DE LÓGICA É FRÍVOLO...

A LÓGICA, DESPROVIDA DE SONHO, É DESERTA..."

(Eduardo Giannetti, em O Valor do Amanhã)

 Rosanna Pavesi

MAIS ALGUMAS DIVAGAÇÕES...


O Bosque (1) - Rosan



SABEDORIA ANTIGA...
"Qualquer um pode ficar zangado. Isto é fácil...
Mas zangar-se com a pessoa certa, na intensidade correta, no momento adequado, pelos motivos justos e da maneira mais apropriada,
isto não é fácil..."
(Aristóteles)


PROVÉRBIO AFRICANO
"Quando não sabemos para onde vamos, é bom lembrar de onde viemos..."


QUEM SOU EU?
"Sou eu próprio uma questão colocada ao mundo e devo fornecer minha resposta:
caso contrário, estarei reduzido à resposta que o mundo me der"
(Autor desconhecido)


"UMA ANÁLISE..."

"Uma análise é, sem dúvida alguma, uma longa conversa sobre o amor..."
(Ginette Paris, em The Wisdom of the Psyche)

A VIDA QUE ESPERA POR NOS...

"We must be willing to get rid of the life we've planned
so as to have the life that is waiting for us"
(Joseph Campbell)

(Devemos estar dispostos a nos desfazer da vida que planejamos
para que possamos ter acesso à vida que espera por nos...)







 Rosanna Pavesi

DIVAGAÇÕES...



O Bosque - Rosan


"NÃO ENTENDO..."
"Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender.
Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras.
Sinto que sou muito mais completa quando não entendo.
Não entender, do modo como falo, é um dom.
Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender.
É uma benção estranha, como ter a loucura sem ser doida".
(Clarice Lispector)


LIBERDADE
"A liberdade é a possibilidade de isolamento.
Se te é impossível viver só, nasceste um escravo".
(Fernando Pessoa)

"A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará a seu tamanho original"
(Amit Goswami)

"Nós vivemos a temer o futuro, mas é o passado que nos atropela e mata"
(Mario Quintana)

"NOSSOS FANTASMAS
têm o pé no real porque se manifestam nas escolhas que fazemos"
(Autor desconhecido)

"O VALOR DAS COISAS
não está no tempo em que elas duram, mas sim na intensidade com que acontecem.
Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis"
(Autor desconhecido)

FELICIDADE ?
Alguem que é feliz a vida toda é um cretino.
Por isso antes de ser feliz, prefiro ser inquieto"
(Umberto Eco)











 Rosanna Pavesi

Vinte e Seis Pérolas e Outras Fantasias


Flor de Cerejeira - Rosan

 " Vinte e Seis Pérolas e Outras Fantasias"

"representa nova contribuição de  L.F. Barros às mesmas causas que vem defendendo há anos: o combate ao estigma que cerca os portadores de transtornos mentais e a demonstração do valor terapêutico da escrita.

Característica das mais marcantes do processo de estigmatização, e das mais perversas, é a redução a um único aspecto  - aquele que se desvia da normalidade - da percepção que temos da pessoa diferente, momento em que perdemos a condição de compreendê-la em sua complexidade e plenitude.

"Louco", "doente mental", "portador de transtorno mental"(e outros rótulos mais), se não estivermos atentos, são categorias que podem estar a serviço de nos afastar do entendimento das pessoas que mais conhecem o sofrimento psiquíco, ao invés de nos auxiliar a compreendê-las.

Neste livro, o autor reafirma sua condição de escritor de forma independente de sua produção de caráter memorialista em relação à loucura.

Criatividade e "loucura" são amiúde relacionadas - em geral de maneira equivocada. A loucura é o caos e dela nada mais advém do que, eventualmente, a inspiração de uma obra.
A transpiração que produz a obra, o ato criativo, representa justamente o esforço de organização do caos... Este é o valor terapêutico que a escrita proporciona... (Fonte: orelhas do próprio livro)



A Chuva - Rosan

"FLOREZINHAS BRANCAS"

" A vida me é amiga e generosa. Presenteia-me a cada dia com nova esperança. E se a cada noite me manda o frio e a névoa é para que eu saiba apreciar o novo amanhecer.

...Moro num espinheiro cerrado, com parcas passagens seguras...Este labirinto de espinhos onde se esconde minha alma mantém florezinhas brancas perenes e de sauve odor. É este aroma que a brisa da tarde espraia aos campos atraindo peregrinos desgarrados.

Crêem estes seres errantes poderem em minha morada aprender como viver entre espinhos sem se ferir, como descer despenhadeiros no escuro sem despencar, como andar no pântano sem se afogar, como viver nas trevas sem se obscurecer.
Estas almas todas comigo se iludem.
...O que não entendem os peregrinos, e por isto é que se mantêm sempre errantes à busca de não sabem direito o quê, é que os mistérios que as trevas desvendam para cada um só servem para ele mesmo..."

(L.F. Barros - Vinte e Seis Pérolas e Outras Fantasias - pp.21-25 ( Rio de Janeiro - RJ - Editora Imago, 1998)

Do mesmo Autor:
Memórias do Delírio - Confissões de um Esquizofrênico - Anjo Carteiro - A Correspondência da Psicose.





"AQUELES QUE SOFREM CONTINUARÃO MEU TRABALHO..."
(C.G. Jung - em algum lugar de sua obra...)


 Em comemoração ao Dia Mundial da Saúde Mental (10 de Outubro) 

Rosanna Pavesi

sábado, 8 de outubro de 2011

O MUNDO É GRANDE...


Amor/Dream Box- Face Anterior - Rosan

Amor/Dream Box - Face Posterior - Rosan

"O MUNDO É GRANDE E CABE
NESTA JANELA SOBRE O MAR.

O MAR É GRANDE E CABE
NA CAMA E NO COLCHÃO DE AMAR.

O AMOR É GRANDE E CABE
NO BREVE ESPAÇO DE BEIJAR"

(Carlos Drummond de Andrade)
(Amar se Aprende Amando - 10.a edição (Rio de Janeiro, RJ, Editora Record, 1990)







Rosanna Pavesi

Amar Se Aprende Amando...

Amor - Rosan


'O AMOR QUE MOVE O SOL,
COMO AS ESTRELAS."

"O verso de Dante
é uma verdade resplendescente,
e curvo-me ante a sua magnitude.
Ouso insinar,
sem pretensão a contribuir
para se que desvende o mistério amoroso:

Amar se aprende amando.
Sem omitir o real cotidiano
também matéria de poesia."
(Carlos Drummond de Andrade)
(Amar se Aprende Amando - 10.a edição (Rio de Janeiro - RJ, Edit. Record, 1990)

 Rosanna Pavesi                                                                                                                                                                      
                           
                                                                                             

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Dream Catchers - Origem e Lendas


ORIGEM E LENDAS

DREAM CATCHERS OU "CATASONHOS" EM PORTUGUÊS

 O QUE É:

O Catasonhos ou Apanhador de Sonhos é um amuleto da cultura indígena ojibwa (ou chippewa), que consiste em um aro construido com uma vara de salgueiro-chorão, ao qual são atrelados e pendurados vários fios, formando uma sorte de teia de aranha, propositalmente irregular em sua forma, segurando algumas poucas penas e/ou outros pequenos objetos de significância pessoal especial.






ORIGEM E LENDAS

Diz a lenda que antigamente havia duas tribos em guerra. A raiva e o rancor gerou energias desarmônicas, que faziam com que as crianças tivessem pesadelos. A grande mãe búfala desceu à terra e pediu ao xamã da aldeia que fizesse um aro com um galho de salgueiro-chorão e deixasse uma aranha fazer uma teia dentro dele.O xamã obedeceu e pendurou o filtro na teto da cabana em que as crianças dormiam. As energias desarmônicas ficavam perdidas na teia e consequentemente presas, enquanto as boas energias sabiam para onde ir, passando pelo furo central. Aos primeiros raios de sol, as energias desarmônicas se dissipavam.

Apesar dos catasonhos terem se originado entre o povo Ojibwa Nation durante o período do Movimento Panameríndio (Pan-Indian Movement) das décadas de 1960 e 1970, esses objetos foram adotados por muitos outros grupos e nações indígenas da América do Norte, sendo considerados um símbolo de união e de confraternização entre os povos ameríndios do norte do continente.

O povo Ojibwa (Chippewa) acredita que quando um catasonhos é pendurado no local onde se dorme, ele se move livremente, acampanhando o movimento natural do ar e "apanhando" os sonhos que por alí passam... Os bons sonhos têm passagem livre pelo furo central, enquanto os maus sonhos ficam presos na teia, se dissipando ao raiar do sol... 

Apesar das diversas variantes da lenda e dos diversos materiais e desenhos utilizados para os catasonhos, sua simbologia tornou-se universal, superando diferenças culturais e idiomáticas. O catasonhos parece continuar  encantando e cativando milhares de pessoas, despertando nossa curiosidade e fantasia  e retendo sua magia... 

Cada um de nos pode montar seu próprio catasonhos, usando sua criatividade e carinho, utilizando os mais variados materiais... Tente...
Afinal todos sonhamos...


(Rosanna Pavesi- Outubro 2011)